Você sabe a origem do violão?
Segundo registros encontrados por arqueólogos, na região que corresponde à antiga Babilônia (1900-1800 a.C), já se usava instrumentos de corda.
Mas em se tratando do violão que conhecemos hoje, existem duas hipóteses aceitas:
A primeira seria de uma derivação da khetara grega, que com o domínio do Império Romano passou a ser conhecida como cítara romana.
Ela teria chegado à Península Ibérica com os romanos, por volta do século I d.C. Esse instrumento se assemelhava à lira e, posteriormente, foram acontecendo as seguintes transformações: os braços dispostos na forma da lira foram se unindo, formando uma caixa de ressonância, à qual foi acrescentado um braço de três cravelhas e três cordas.
Nesse braço foram feitas divisões transversais (trastes), para que se pudesse obter várias notas de uma mesma corda tocada na posição horizontal. Assim, teriam sido estabelecidas as principais características do violão.
A segunda hipótese é de que o violão seria derivado do antigo alaúde árabe, levado para a Península Ibérica através das invasões muçulmanas, sob o comando de Tariz, por volta dos anos 711 – 718.
Descrições ilustrativas feitas por Afonso, rei de Castela e Leão (1221-1284), trovador e compositor de célebres cantigas de Santa Maria, comprovam que os dois instrumentos, o de origem grega (que depois passou a ser conhecido como guitarra latina) e o de origem árabe (que derivou para a guitarra mourisca) coexistiram na Espanha durante o século XIII.
Portanto o violão moderno está muito ligado à história da Espanha.