José Adolfo Moura, ex-professor da FEA e da Escola de Belas Artes da UFMG
"A Fundação é meu lugar de origem de começo de consciência. Eu estudava piano em Belo Horizonte quando chegou à cidade um grupo de pessoas jovens e maravilhosas, vindo da Áustria, com ideias novas. Percebi que elas - Berenice Menegale, Eduardo Hazan e Vera Nardelli - eram as melhores que eu poderia encontrar. Devo ter sido o primeiro ou segundo aluno da Fundação, onde tudo o que acontecia era interessante. Seminários diários, festivais, contato com gente do Rio e de São Paulo, o que havia de mais moderno e contemporâneo. A Fundação é, até hoje, a encarnação da liberdade com relação ao ensino e ao aprendizado da arte. Foi feita da vontade de mudar concepções, de encarar o novo e essa chama nunca se apagou. Ela é nova em si.”